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Abate de suínos apresenta crescimento histórico em momento desafiador


Em meio a desafios, uma notícia que trouxe ânimo e é motivo de comemoração para a classe suinícola e o agronegócio brasileiro. O abate de suínos registrou o maior volume em 24 anos, conforme aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE. De acordo com o levantamento, houve alta de 7,6% em relação ao mesmo trimestre de 2020 e de 2,9% ante o 1° trimestre de 2021. Quando comparamos esses dados ao ano de 2017, a alta se supera e chega em 22%, em apenas 4 anos. “Crescimento de 5% ao ano é fruto de demanda externa e interna aquecidas”, comemora o diretor de Mercado da Assuvap, Fernando Araújo.


Foram abatidos 13,04 milhões de cabeças de suínos no 2º trimestre de 2021, um recorde da série histórica iniciada em 1997. Os dados fazem parte do levantamento divulgado no dia 10 de setembro. No índice mensal, foram registrados os melhores resultados para os meses de abril, maio e junho, propiciando um recorde de abate de suínos na série histórica, iniciada em 1997. O resultado recorde das exportações de carne suína in natura, com o pico em junho, ajudou nesse cenário.


O abate de 923,56 mil cabeças de suínos a mais em relação ao mesmo período de 2020, foi impulsionado por altas em 18 das 25 Unidades da Federação. Entre os estados com participação acima de 1%, ocorreram aumentos em: Rio Grande do Sul (+273,47 mil), Santa Catarina (+222,13 mil), Paraná (+156,58 mil), Mato Grosso do Sul (+86,97 mil), Goiás (+73,00 mil), Minas Gerais (+69,47 mil), São Paulo (+19,96 mil) e Mato Grosso (1,19 mil).


Esses números reforçam, cada vez mais, como o consumo interno de carne suína tem crescido no Brasil, principalmente no último ano, impulsionado pelo valor acessível da proteína frente a suas principais concorrentes. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal/ABPA, publicada em abril deste ano, aponta aumento do consumo da carne suína nos lares brasileiros e a preferência pela proteína, principalmente quando comparada com a carne bovina. Em números reais isso quer dizer que em 80% das residências a carne suína é a preferida, ficando atrás somente do ovo de galinha e da carne de frango.


“A notícia serve de consolo e incentivo para os produtores num ano em que os custos de produção atingem o maior patamar da história. Esse avanço, expressivo, nos abates sinaliza que as demandas interna e externa estão aquecidas, fato determinante na melhora das cotações. Com isso, há redução das nossas perdas financeiras e maior sustentabilidade ao setor”, finaliza Fernando Araújo.

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