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Reciclagem animal: uma atividade essencial, segura e sustentável


A reciclagem animal é o processamento das partes de animais abatidos não adequadas para consumo humano, de modo a transformar estes resíduos em produtos como gorduras e farinhas de carne. O Brasil recicla ao ano 99% dos resíduos derivados de estabelecimentos de abate e varejistas. É a indústria com maior potencial de reciclagem.

Em 2018, havia no Brasil 319 instalações de reciclagem animal. O estado de São Paulo e os estados das regiões Sul e Centro-Oeste tinham 72% do total: 47 em SP, 48 no PR, 30 em SC, 23 no RS, 33 no MT, 29 no MS, 20 em GO. Com um PIB de R$ 8,3 bilhões, a indústria brasileira de reciclagem animal remove anualmente 12,5 milhões de toneladas de resíduos, cujo risco sanitário e ambiental inviabilizaria a cadeia de produção de carne industrial.

Tecnologias modernas permitem transformar estes resíduos, de modo limpo e seguro, em gorduras, cálcio, fósforo e proteínas. Na produção de óleo diesel em 2018, 28% teve por origem gorduras animais diversas, o sebo bovino representando cerca de 13% (700 milhões de litros). A produção de óleo diesel a partir do sebo bovino é interessante pensando em emissão de gases de efeito estufa, pois, por ser resíduo, o sebo bovino não recebe carga ambiental da produção animal, e por isso o biodiesel de sebo bovino é o combustível de menor pegada de carbono.

O mercado consumidor interno consome cerca de 5,3 toneladas de farinhas e gorduras animais, cerca de 58% para suplementação na produção animal, 14% para a produção de “pet food”, 13,5% para biodiesel, 10% para higiene e limpeza, 4,5% para demais indústrias. A gordura produzida é consumida pelo mercado nacional, em especial pelo setor de biocombustível, e o Brasil é importador.

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